segunda-feira, 14 de junho de 2010

Professores e Alunos do Adélia Figueira fazem caminhada para se combater a exploração do trabalho infantil

   O dia 11 de junho foi a data decretada pela Lei 11542/2007, para se debater a exploração do trabalho infantil. e professores e alunos da escola de ensino fundamental, Adélia Figueira, foram às ruas de Oriximiná para chamar a atenção da sociedade, para o assunto. Apesar da legislação brasileira proibir o trabalho infantil, o número de ainda é preocupante do Oiapoque ao Chuí.
   Segundo os últimos levantamentos como os do Ministério Público e de organizações internacionais, apontam que em 2008 mais de 4, milhões de crianças e adolescentes entre 5 a 17 anos estavam trabalhando no Brasil, tanto nas zonas rural e urbana e nos dias atuais esse número ainda se mantém. A constituição permite o trabalho na faixa etária de 14 a 16 anos apenas na condição de aprendiz.  
    Quase 90% dos jovens de 16 e 17 anos que estavam trabalhando como empregados ou trabalhadores domésticos e em 2007 não tinham carteira de trabalho assinada, sendo que 46,6% deles cumpriram jornada de 40 horas semanais ou mais. Na comparação com 2006, o número de trabalhadores formais caiu de 21% para 12,6%, uma redução de 8,4 ponto percentual.
    A reportagem do Diário do Pará, ouviu uma especialista que disse que o trabalho infantil em Oriximiná tornou-se uma fonte de renda para as famílias. Além dos pais os submeterem a não alfabetização, também são fatores que contribuem para a pobreza. “Há várias razões para esses pais permitam que seus filhos trabalhem que está relacionado à condição em que vivem e muitas vezes não tem nem o que comer, e esse desespero faz com que os pais levem seus para trabalhar e tiram-no da escola.
   Segundo a aluna Paula Caldraro Gato, 12 anos que estuda a 7ª série, a importância da ação da escola é levar informação à toda às autoridades e à sociedade em geral para se combater esse tipo de crime. “É triste saber que em nossa cidade a prática da exploração do trabalho infantil, seja uma realidade, mas esperamos que os órgãos competentes tomem uma atitude”, diz ela.
    Para o diretor do Adélia Figueira, Rivanildo Monteiro, diz que a escola está colocando em prática o projeto que surgiu entre as parcerias do Ministérios Público e as escolas. “Coube a escola abraçar essa causa que vê que muitos alunos estão inseridos nesse contexto onde ainda é notório que parte desses alunos trabalham em casa de famílias e outros vendem flaus nas ruas e isso faz com a aprendizagem na escola seja comprometida”, enfatiza o diretor. A outra parte do projeto, diz Rivanildo é chamar a atenção da comunidade oriximinanese para que lute contra essa problemática social grave ao lado dos professores do Adélia que saíram dos muros da escola para abraçar a causa que é o combate contra a exploração do trabalho infantil em Oriximiná, finaliza. A escola é composta por 1060 alunos divididos em dois turnos.
   A caminhada teve o apoio de batedores da polícia militar e alunos do CAC – Curso de Aperfeiçoamento de Cabos.

2 comentários:

Anônimo disse...

A Escola "Professora Adélia Figueira" é um exemplo de instituição. Abraça causas sociais e os professores são comprometidos com a educação. Sou orgulhosa por trabalhar nessa escola.

Unknown disse...

a escola adelia figueira e um explo de escola bem sucedida e educada que mostra tudo no seu bom ensino na educação de grandes alunos porque todos que passaro por ela e ainda que passarão. E por isso que eu me orgulho de estudar nessa escola que um exemplo de bom ensino e educadores.