domingo, 31 de outubro de 2010

Simão Jatene (PSDB) é eleito governador do Pará

     O ex-governador do Pará Simão Jatene (PSDB) foi eleito para um novo mandato neste domingo (31). Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o tucano foi eleito com 55,74% dos votos válidos, ante 44,26% da governadora Ana Júlia Carepa (PT). A apuração no Pará foi finalizada à 0h54 (horário de Brasília). 
   O confronto no Pará foi a única disputa por governo estadual entre PT e PSDB no segundo turno. Governador de 2003 a 2006, Jatene defendeu na campanha realizações de seu governo, como construção de hospitais regionais e de um centro de eventos em Belém.
O tucano também procurou explorar supostas falhas da administração de Ana Julia. Apontou, por exemplo, incompetência da gestão no fato de Belém ter perdido para Manaus (AM) a disputa para ser sede da Copa 2014.
Jatene começou a ganhar o status de favorito no estado quando Ana Júlia perdeu o apoio do PMDB, que é comandado no estado pelo deputado federal Jader Barbalho, que disputou o Senado e teve a candidatura barrada pela Lei da Ficha Limpa.
O PMDB lançou o candidato Juvenil, que foi secretário da Casa Civil de Barbalho na década de 80. Ele ficou em terceiro lugar. Apesar de o PMDB ter se declarado neutro no estado na disputa do segundo turno, Juvenil manifestou apoio a Jatene e disse representar o sentimento de “90% dos filiados” ao partido.
Jatene nasceu em Belém (PA) e tem 61 anos. Atuou como músico e ator antes de entrar na política. Graduou-se em economia e passou a lecionar na Universidade Federal do Pará. Foi secretário geral dos ministérios da Previdência e da Reforma Agrária no governo José Sarney (1985-1990). Trabalhou no primeiro governo de Barbalho (1983-1987) e nas duas gestões do ex-tucano Almir Gabriel (1995-2002).
Declarou à Justiça Eleitoral possuir R$ 6 milhões em bens. Eleito por coligação de seis partidos, entre eles o PPS e o DEM, o tucano focou seu discurso na necessidade do estado elevar o ritmo de seu desenvolvimento econômico. Prometeu ainda tratar saneamento básico como uma de suas prioridades. Defendeu uma gestão responsável em relação aos gastos públicos e garantiu ter deixado as contas do Pará em dia ao passar a administração para Ana Júlia.
Diferentemente da campanha do primeiro turno, de tom mais ameno, a disputa do segundo turno no Pará teve troca de acusações na reta final. Coordenadores das campanhas de PT e PSDB chegaram a brigar após um debate na TV. Enquanto Ana Julia procurava federalizar a campanha e afastar a imagem de líder distante da população, a propaganda de Jatene explorou o sentimento de vitória sugerido pelas pesquisas e exibiu imagens dos tucanos Aécio Neves e José Serra.

Ajudante de pedreiro é preso bêbado agredindo a própria mãe


 Às 17:00 horas foi conduzido até a delegacia de Polícia de oriximiná, o ajudante de pedreiro, Oleoni Cleiton Andrade de Araújo, de 23 anos, por estar bêbado agredindo a própria mãe, Maria José  Andrade de Araújo, de 78 anos de idade.  AS agressões aconteceram na residência da família,que está situada na travessa da granja, no bairro Novo Horizonte, zona sul da cidade.
Segundo o Sargento Quaresma da Polícia Militar que comandou a diligência, o ajudante de pedreiro, teria confessado que consumiu um litro de Dômus sozinho, mas não disse onde comprou a bebida. “Segundo os vizinhos a vítima, ele já havia empurrado várias vezes, sendo que numa dessas agressões ela teria caído”, disse o policial.
Cheio da manguaça, Oleoni disse à nossa reportagem que não bateu na mãe dele. “Eu não bateria na pessoa que me colocou no mundo”, disse Oeoni, que mal podia ficar de pé.
O agressor vai responder por dois crimes, o de agressão contra a mulher e pelo descumprimento da Lei Seca.
A delegada Andreza Souza lavrou o flagrante e o encaminhou à cadeia. 

Homem preso por crime eleitoral tem ataque epilético na cadeia


   Tudo corria na maior calmaria na delegacia de oriximiná, Oeste do Estado. Mas no final da manhã cerca de 12:30 horário local, uma guarnição da polícia militar conduziu até a delegacia o automóvel da marca L200 de cor branca. O veículo que pertence ao Partido dos Trabalhadores estava sendo dirigido por Claudemir Salgado, de 41 anos e transportava passageiros que iam votar na escola Maria Queiróz, zona leste da cidade.
   Na delegacia, após a delegada, Andreza Souza, comunicou ao motorista a sua prisão. Em seguida, ordenou o policial civil o encaminhasse à cela. Ao fechar o cadeado, o motorista teve uma convulsão e começou a se debater no chão do cárcere. Houve um princípio de pânico, e a polícia imediatamente retirou o homem que soltava uma baba pela boca e se debatia.
   No hospital municipal, ele recebeu os primeiros atendimentos e está em observação. A família informou que Claudemir sofre de epilepsia, há muito tempo. 
Após a meia noite Caludemir foi colocado em liberdade.

domingo, 3 de outubro de 2010


Conheça os novos eleitos para deputados federais do Pará

Coligação  Acelera Pará

- Beto Faro (PT)
- Zequinha Marinho (PSC)
- Lúcio Vale (PR)
- Miriquinho Batista (PT)
- Cláudio Puty (PT)
- Zé Geraldo (PT)
- Josué Bengtson (PTB)

Coligação  Juntos com o Povo

- Arnaldo Jordy (PPS)
 
- Zenaldo Coutinho (PSDB)
- Nilson Pinto (PSDB)
- Lira Maia (DEM)
- Wandenkolk (PSDB)

PMDB
- Wlad
- Elcione
- Priante
- Adrubal

Coligação Cresce Pará

- Giovanni Queiroz (PDT)

Conheça os novos eleitos para deputados estaduais do Pará

 Coligação  Acelera Pará
- Chico da Pesca (PT)
- Bordalo (PT)
- Valdir Ganzer (PT)
- Edilson Moura (PT)
- Bernadete (PT)
- Airton Faleiro (PT)
- Milton Simmer (PT)
- Professor Alfredo (PT)


PMDB
- Simone Morgado 
- Martinho Carmona
- Chicão
- Parcifal
- Antônio Rocha
- Macarrão
- Nilma Lima
- Josefina

PSDB e DEM
- Márcio Miranda (DEM)
- Pioneiro (PSDB)
- Sidney Rosa (PSDB)
- Alexandre Von (PSDB)
- Cilene Couto (PSDB)
- Megale (PSDB)
- Ana Cunha (PSDB)
- Dr. Haroldo Martins (DEM)

PR
- Junior Hage
- Luzineide 
- Eduardo Costa
- Eliel Faustino
- Raimundo Santos

PTB
- Junior Ferrari
- Tião Miranda
- Eduardo Costa

Coligação PPS/PSDC/PMN/PRTB/PRP
- Alessandro Novelino (PMN)
- João Salame (PPS)

PDT

- Fernando Coimbra
- Pio X

PSB
- Cássio Andrade
- Belo

Coligação por um Pará mais unido

- Hilton Aguiar (PSC)

PRB
- Pastor Divino

PSol
- Edmilson Rodrigues

PV
- Gabriel Guereiro



- Beto Faro (PT)
- Zequinha Marinho (PSC)
- Lúcio Vale (PR)
- Miriquinho Batista (PT)
- Cláudio Puty (PT)
- Zé Geraldo (PT)
- Josué Bengtson (PTB)


Coligação  Juntos com o Povo

- Arnaldo Jordy (PPS) 
- Zenaldo Coutinho (PSDB)
- Nilson Pinto (PSDB)
- Lira Maia (DEM)
- Wandenkolk (PSDB)


PMDB

- Wlad
- Elcione
- Priante
- Adrubal


Coligação Cresce Pará

- Giovanni Queiroz (PDT)

Conheça os novos eleitos para deputados estaduais do Pará
 Coligação  Acelera Pará
- Chico da Pesca (PT)
- Bordalo (PT)
- Valdir Ganzer (PT)
- Edilson Moura (PT)
- Bernadete (PT)
- Airton Faleiro (PT)
- Milton Simmer (PT)
- Professor Alfredo (PT)


PMDB
- Simone Morgado 
- Martinho Carmona
- Chicão
- Parcifal
- Antônio Rocha
- Macarrão
- Nilma Lima
- Josefina


PSDB e DEM
- Márcio Miranda (DEM)
- Pioneiro (PSDB)
- Sidney Rosa (PSDB)
- Alexandre Von (PSDB)
- Cilene Couto (PSDB)
- Megale (PSDB)
- Ana Cunha (PSDB)
- Dr. Haroldo Martins (DEM)


PR
- Junior Hage
- Luzineide 
- Eduardo Costa
- Eliel Faustino
- Raimundo Santos


PTB
- Junior Ferrari
- Tião Miranda
- Eduardo Costa


Coligação PPS/PSDC/PMN/PRTB/PRP
- Alessandro Novelino (PMN)
- João Salame (PPS)


PDT
- Fernando Coimbra
- Pio X


PSB
- Cássio Andrade
- Belo


Coligação por um Pará mais unido

- Hilton Aguiar (PSC)


PRB
- Pastor Divino

PSol
- Edmilson Rodrigues

PV
- Gabriel Guereiro


Eleição presidencial será decidida no 2º turno entre Dilma e Serra

Com 399.026 (99,76%) das seções eleitorais apuradas, às 23h (de Manaus), a candidata do PT tinha 46,87% dos votos, contra 32,63% do segundo colocado,
 o tucano José Serra.

    As eleições para Presidência da República só serão decididas no segundo turno, entre a candidata petista, Dilma Rousseff, que - por volta de 23h (de Manaus) - estava com 46,87% dos votos e o candidato tucano José Serra, que tinha 32,63% dos votos válidos, com 99,76% das urnas apuradas. Para que a corrida presidencial fosse decidida no primeiro turno, o candidato mais votado teria que obter 50% dos votos mais um. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não há mais chances matemáticas de Dilma se eleger no primeiro turno.

   O fator surpresa desta eleição foi o crescimento da candidata verde, Marina Silva, na reta final do primeiro turno. Esse crescimento chegou a ser indicado pelas pesquisas nas últimas semanas e pode ter sido o principal fator da disputa presidencial ter ido para o segundo turno. Marina tem 19,69% dos votos válidos. Após as suspeitas de tráfico de influência na Casa Civil, envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra e seus parentes, as pesquisas indicaram uma migração de votos de Dilma para Marina.

      As pesquisas de intenção de votos, no entanto, não apontaram um percentual tão representativo para o candidato Serra. Seu desempenho nas urnas foi muito melhor do que o apontado pelas pesquisas.
   A candidata petista nasceu em Minas Gerais e atuou na política gaúcha, tendo Porto Alegre como seu domicílio eleitoral. Ela é economista, nascida em 14 de dezembro de 1947 em Belo Horizonte, filha de mãe brasileira, a professora Dilma Jane Rousseff, e pai búlgaro naturalizado brasileiro, o advogado Pedro Rousseff.

   A militância política de Dilma Rousseff começou na universidade, em Belo Horizonte, onde cursava economia. Foi presa em 1970, ficando dois anos e meio na cadeia. Ao sair, foi viver no Rio Grande do Sul, onde se casou com Carlos Araújo, um dos fundadores do Partido Democrático Trabalhista (PDT).
    Em Porto Alegre, Dilma participou de diversas campanhas eleitorais, e quando Alceu Collares assumiu a administração da capital gaúcha, ele foi sua secretária municipal da Fazenda. No governo de Alceu Collares no Rio Grande do Sul (1991 a 1995), Dilma chefiou a Secretaria de Estado de Minas e Energia, cargo que voltou a ocupar no governo petista de Olívio Dutra (1999 – 2003). Em 2001, Dilma deixou o PDT e se filiou ao PT.
   A participação de Dilma Rousseff na política nacional começou a se desenhar em 2001, durante a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela participou da equipe que elaborou o plano de governo na área energética e depois, com a vitória de Lula, integrou a equipe de transição. Nas suas falas, durante a campanha, o próprio presidente Lula lembrou quando esteve com Dilma na elaboração do plano energético. “Quando vi aquela mulher entrar na sala, abrir o laptop e explicar tudo pensei: já tenho minha ministra de Minas e energia”, disse Lula.

   A administração Dilma no Ministério de Minas e Energia foi marcada pela defesa de uma nova política industrial para o Brasil. Um exemplo disso foi a decisão de estipular um conteúdo nacional mínimo para as compras realizadas pelas plataformas da Petrobras. Outro ponto defendido por Dilma foi a aceleração das metas de universalização do acesso à energia elétrica. A meta tinha como prazo final 2015 e Dilma propôs que 1,4 milhões de domicílios rurais fossem iluminados até 2006. O programa Luz Para Todos foi lançado em novembro de 2003, com a meta de atender, até 2008, 2 milhões de famílias.

   Em 2005, Dilma Rousseff deixa o Ministério de Minas e Energia para assumir a Casa Civil da Presidência da República, com a saída José Dirceu. A grande tarefa de Dilma na Casa Civil é a de gerenciar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O trabalho incessante da ministra na cobrança das obras do programa a torna conhecida como a “Mãe do PAC”.

   Em abril de 2009, Dilma Rousseff torna público o seu tratamento contra um câncer no sistema linfático, que incluía sessões de quimioterapia. No início de setembro do mesmo ano, a equipe médica que tratou a ministra informou sobre o fim do tratamento de radioterapia e a cura da doença.

   Aos 68 anos, o ex-ministro, ex-governador e ex-prefeito de São Paulo José Serra, da coligação O Brasil Pode Mais (PSDB, DEM, PPS, PTB e PT do B), tenta pela segunda vez a Presidência da República.

   De família de pequenos comerciantes de São Paulo, Serra estudou em escolas públicas e construiu uma história que inclui passagens pelo governo de São Paulo, pela capital paulista, os ministérios da Saúde e da Fazenda no governo Fernando Henrique Cardoso, além do Senado Federal. Na oposição, o candidato alternou momentos de críticas e elogios ao governo Lula. “Não fico jogando no 'quanto pior melhor”, disse Serra, em uma entrevista concedida à EBC, em julho.

   “O governo Lula é forte pelo prestígio do presidente, mas no Congresso é fraco. O governo é popular por causa do presidente, não é porque tem uma base no Congresso”, disse o candidato. “Em geral a projeção do Brasil [no exterior] foi positiva por causa dos 'bolsas' [alguns programas sociais cujos nomes nomes começam com a palavra 'bolsa']. [Se eleito] eu fortalecerei o Bolsa Família e o Saúde da Família, que eu implantei, não estão coordenados [a ideia é coordenar].”

    Com fama de mal-humorado, Serra tentou mudar essa impressão sobre ele. Passou a sorrir mais, usar camisas de cor clara, preferencialmente azul, e aproveitava a cada oportunidade para brincar com sua falta de humor. “Dizem que sou mal humorado. Mas isso não é verdade”, disse ele, em um dos comícios, que fez no Nordeste, arrancando risos dos presentes.

   Em um eventual governo, o candidato disse que não vai permitir a “gula” de partidos aliados que levam ao loteamento de cargos e da máquina pública. Segundo ele, o pior erro de seus antecedentes foi subestimar a força e o poder do Congresso Nacional. Serra prometeu que com ele, na Presidência, o tratamento será diferente.
   “Eu acho que todos os presidentes, sem exceção, subestimaram sua força junto ao Congresso. Quando tive no Executivo, eu não fiz isso [e lembrou que Executivo e Legislativo devem manter uma relação saudável e equilibrada]”, disse Serra.

   Nos comícios que fez, em geral priorizando os estados do Nordeste e Sudeste, Serra optou por temas diretamente ligados com cada região. No Nordeste, o candidato disse que sua prioridade é o desenvolvimento equânime do Brasil, eliminando diferenças e dificuldades que hoje faz a distinção entre os estados. No Rio de Janeiro, defendeu a melhoria do sistema de segurança pública e a geração de empregos.

   “A questão da droga é gravíssima”, disse ele, prometendo buscar parcerias com a iniciativa privada, os grupos religiosos e as organizações não governamentais para o tratamento de dependentes químicos. “A base do crime organizado é o contrabando de armas e drogas. Por isso quero criar o Ministério da Segurança. Se a segurança vai mal, o governo se desgasta com os governadores. O crime organizado é um crime nacional.”

    Em todos os locais por onde passou durante a campanha eleitoral, Serra reiterou que a educação será sua prioridade. Segundo ele, o Programa Bolsa Família vai ser ampliado e aperfeiçoado. A ideia é incluir no programa um projeto de profissionalização para os jovens que acabarem o ensino médio. Pensando nos jovens, que demonstraram baixo interesse nestas eleições, o candidato tentou chamar a atenção deles, advertindo que é a juventude o futuro do Brasil.

Marina decidirá o plebiscito


     No roteiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a eleição presidencial de 2010 seria uma disputa plebiscitária entre o PT e o PSDB. Mais do que isso, entre seus oitos anos de governo e outros oito anos do tucano Fernando Henrique Cardoso.

   No meio do caminho, surgiu uma pedra. Para surpresa de Lula e de boa parte do mundo político de Brasília, Marina Silva deixou o PT em 13 de maio de 2008. Um anos depois, aceitou uma aventura de risco: disputar a Presidência da República pelo inexpressivo PV.
   O resultado do primeiro turno mostra que Marina quebrou o plebiscito. Os méritos não são do PSDB de José Serra, mas da senadora que, de certa forma, vingou-se da forma como foi isolada no governo Lula.
   Registro: ex-colegas de ministério de Marina se queixam de que ela não seria uma boa gestora. De acordo com essa versão, ela combinava ações na mesa do presidente, mas um suposto domínio de ONGs na máquina do Meio Ambiente desautorizava o acertado.
   Marina sempre rebateu essa versão. Diz que todos os projetos que Lula quis realizar obtiveram as autorizações. Ressalta que nunca fez chegar à imprensa, enquanto ministra, versões desfavoráveis a Dilma Rousseff, ex-chefe da Casa Civil e hoje candidata à Presidência.
   PT e PSDB não devem se iludir. Marina terá enorme importância no segundo turno. Petistas e tucanos já começam a cortejar seu apoio. Não adianta falar com o PV de José Luiz de França Penna. A votação que foi dada a Marina é dela --o "Lula de saias" que foi a grande surpresa desta eleição. Marina vai decidir o plebiscito.