terça-feira, 8 de junho de 2010

Diversidades culturais nos Festivais da Castanha e Junino em Oriximiná


   De 03 a 06 a Secretaria de Cultura de Oriximiná realizou os tradicionais festivais da Castanha e Junino para um público que ultrapassou as cinco mil visitas durante as quatro noite de apresentações. O evento aconteceu no anfiteatro da Praça do Centenário, que está localizada no bairro de Santa Terezinha, zona norte da cidade.

   Nas duas primeiras noites aconteceu o Festival da Castanha e no palco central é mostrado ao público a importância do produto para o desenvolvimento da região, alem das apresentações de danças de pássaros, boi bumbá, histórias sobre as lendas amazônicas e grupos de danças de expressões corporais.
   Nos stands ao redor do anfiteatro, exposição de artesanatos confeccionados por artistas de Oriximniná,que se mantém com essas obras e também as mais diversas guloseimas da culinária paraense que variou desde o tacacá até o pirarucu na castanha, todas por um preço acessível.
   O artesão José Ricardo, 40, da comunidade do Jarazal do Alto Trombetas e que trabalha na confecção de animais da região usando a matéria prima, as próprias sementes de frutos da floresta como; castanha, inajá, dentre outros. O preço varia de 2 a 3 reais cada peça.
Maria Domingas, artesã que pertence a Assoart – Associação Oriximinaense de Artesãos  que desenvolve trabalha na confecção de bonecas de pano  tapetes, diz que a Assocart é composta de trinta artesãos que trabalham na confecção dessas obras. O preço varia de 10 a 25 reais.
   A turista Rosenéa Gonçalves de Belém visitou Oriximiná, se encantou com a diversidade  foi apresentada nos festivais. “Esse tipo de festival é a cara do interior  isso é característico do Pará. Na capital não vemos mais esse tipo de festival. Todos estão de parabéns”, disse a turista que comprou vários artesanatos.
   MIlenon que também sobrevive da confecção de artesanatos, o artista plástico que vive da há mais de dez anos diz que  utiliza a matéria prima da madeira, ouriços de castanha para desenvolver o trabalho inspirado nos animais da região, cujo preço, varia de 3 à 15 reais. Outro fator importante segundo Milenon, é o interesse das pessoas por suas obras.
   A doceira Maria da Conceição que também vendeu todo tipo de guloseima da culinária paraense. Na barraca da tia Conceição teve  tacacá, vatapá, munguzá, bolo de macacheira, maniçoba e pirarucu na castanha. “A gente começa vendendo às 18:00 e às 22:00 já não tem mais”, empolgou-se a doceira.
   Para o Secretário de Cultura, Cleonis Batista, disse que a presença do grande público superou as expectativas de todos, mas ressalto também o empenho de todos os participantes. “ Essa dedicação só faz crescer a cultura local”, enfatizou. Outro ponto de destaque do festival foi o número de grupos participantes. “A sensação é de dever cumprido após a realização dos festivais”, disse Keké.
    No encerramento do festival da castanha foram apresentadas as rainhas do festival que são candidatas das escolas da rede pública de ensino.
   Nas noites de 05 e 06 ficaram reservadas para a apresentação das quadrilhas de Oriximiná.

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