A vítima disse que
a menor tentou estrangulá-la
para roubar o dinheiro que havia na gaveta.
Na
manhã desta quarta-feira, às 10:30 uma menor tentou assassinar a anciã Leocádia
Brito, de 69 anos dentro de estabelecimento comercial para roubar-lhe o celular
e comprar drogas na boca de fumo.
A
menor L.S. O de 17 anos foi até o
mercadinho Nossa Senhora de Nazaré, que
está situado na Avenida Independência, bairro Central da cidade para roubar a
vítima.
Segundo
a idosa, a infratora adentrou ao mercadinho e disse que estava com fome e que
não comia desde a noite passada. A idosa sentiu penalizada pelo relato dela
deu-lhe dois reais, mas menor disse que não daria para comprar pão por que tinha
um filho pequeno. Novamente a bondosa senhora deu à ela um pacote de biscoito e
mesmo assim percebeu que a adolescente continuava do outro lado do balcão.
Amedrontada a anciã se dirigiu ao telefone para chamar a polícia. Num gesto
rápido, a infratora pulou por cima do balcão e puxou o aparelho das mãos da
senhora e jogou ela no chão anunciando o assalto já com as mãos envolta do
pescoço dela asfixiando-a. “No momento em que ela me engasgou em poucos
segundos desmaiei”, disse dona Leocádia. Ela conta ainda que teve sorte por que
chegou uma cliente do mercadinho e foi nesse momento que a agressora que estava
ajoelhada sobre ela, saiu correndo levando o celular.
Na
delegacia o pai da menor, que é pedreiro, Antônio Souza dos Santos, disse não
entender as atitudes da filha, por que sempre fez tudo para que não lhe
faltasse nada nem para e nem paro filho dela de dezesseis meses. “Ela saiu de
casa dizendo que ia visitar uma amiga e quando cheguei ao centro comercial
já a vi sendo levada na viatura da polícia”, disse o pai. Ele também admitiu
que a filha é viciada em bebida alcoólica, e disse desconhecer se ela usa
drogas. O pedreiro disse ainda que está preocupado com a criança que está
sentindo bastante a falta da mãe.
A
menor disse à nossa reportagem que foi mandada a praticar o assalto pelo
elemento conhecido apenas por Monga. Ela disse também que após roubar o celular
da vítima, entregou o aparelho para o comparsa que foi vender para comprar
droga. “Ele vendeu por vinte reais e comprou droga na boca para nós usarmos”. A
adolescente só não soube informar o paradeiro do cúmplice dela.
A
delegada Andreza de Souza, disse que a menor contou essa história acreditando
piamente que não seria enquadrada, mas que nada desfaz o que ela fez. Na noite
desta quarta, ela foi encaminhada ao CAP - Centro de Acolhimento Provisório e
está à disposição da justiça.
A
vítima que está com as marcas das agressões por todo o corpo espera que a justiça
mantenha a agressora apreendida por um longo tempo.
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