quinta-feira, 14 de abril de 2011

Defensor Público faz denúncia contra empresa por não concluir contrato

Mesmo não tendo concluído a obra a empresa responsável 
recebeu 50% do valor estimado que é de 2 milhões de reais.


   No dia 25 de março, o defensor público de Oriximiná, Mário Luiz Printes foi até Brasília para fazer uma denúncia.
   Há vários anos que o defensor abraçou as causas indígenas sem deixar de atender a grande demanda que tem todos dias na defensoria pública do município.
    Segundo o Dr. Mário Luiz, a FUNASA – Fundação Nacional da Saúde, fez um contrato com uma empresa denominada de Pró Água para construir uma estação de tratamento de Água na Aldeia Mapuera no ano de 2008. Ele diz que a situação é revoltante, por que o valor estimado da obra alcança os dois milhões de reais e a empresa responsável jê recebeu cinqüenta por cento desse montante. “O que mais revolta é que a estação não foi implantada, portanto, sendo impossibilitada de funcionar”, enfatiza Printes. O defensor diz que após obter provas que a obra estava inacabada foi para Brasília e ao chegar à  capital federal, se surpreendeu quando se dirigiu ao Ministério da Saúde e tomou  conhecimento que a obra estava concluída. “Tanto para mim como os técnicos do Ministério nos causou espanto e perplexidade ao saber da realidade da obra que ainda não foi concluída”, disse. A grande preocupação do defensor público está relacionada á saúde dos indígenas que são mais mil na Aldeia Mapuera que está localizada acima de Cachoeira Porteira no município de  Oriximiná. Ele explica que sem essa assistência, a saúde deles principalmente de crianças e idosos fica vulnerável.
    Dr Mário Luiz diz que a denúncia feita por ele já está surtindo efeito e que no próximo de 16 estará chegando uma equipe da Funasa para se certificar dessas irregularidades e encontrar um solução para o problema dos índios.
    No dia 14/04 o defensor viajou para Belém para registrar a denúncia contra a empresa responsável na Procuradoria Geral da República, para responsabilizá-la pelo não cumprimento do contrato de conclusão obra na aldeia Mapuera.

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