Mesmo não tendo
concluído a obra a empresa responsável
recebeu 50% do valor estimado que
é de 2 milhões de reais.
No
dia 25 de março, o defensor público de Oriximiná, Mário Luiz Printes foi até
Brasília para fazer uma denúncia.
Há
vários anos que o defensor abraçou as causas indígenas sem deixar de atender a
grande demanda que tem todos dias na defensoria pública do município.
Segundo
o Dr. Mário Luiz, a FUNASA – Fundação Nacional da Saúde, fez um contrato com
uma empresa denominada de Pró Água para construir uma estação de tratamento de
Água na Aldeia Mapuera no ano de 2008. Ele diz que a situação é revoltante, por
que o valor estimado da obra alcança os dois milhões de reais e a empresa
responsável jê recebeu cinqüenta por cento desse montante. “O que mais revolta é
que a estação não foi implantada, portanto, sendo impossibilitada de
funcionar”, enfatiza Printes. O defensor diz que após obter provas que a obra
estava inacabada foi para Brasília e ao chegar à capital federal, se surpreendeu quando se
dirigiu ao Ministério da Saúde e tomou conhecimento que a obra estava concluída.
“Tanto para mim como os técnicos do Ministério nos causou espanto e
perplexidade ao saber da realidade da obra que ainda não foi concluída”, disse.
A grande preocupação do defensor público está relacionada á saúde dos indígenas
que são mais mil na Aldeia Mapuera que está localizada acima de Cachoeira Porteira
no município de Oriximiná. Ele explica
que sem essa assistência, a saúde deles principalmente de crianças e idosos fica
vulnerável.
Dr
Mário Luiz diz que a denúncia feita por ele já está surtindo efeito e que no
próximo de 16 estará chegando uma equipe da Funasa para se certificar dessas
irregularidades e encontrar um solução para o problema dos índios.
No
dia 14/04 o defensor viajou para Belém para registrar a denúncia contra a
empresa responsável na Procuradoria Geral da República, para responsabilizá-la pelo
não cumprimento do contrato de conclusão obra na aldeia Mapuera.
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