quarta-feira, 20 de abril de 2011

Elevação no preço do pescado deixa consumidor revoltado

Os responsáveis pelo mercado de peixes diz que não pode obrigar os pescadores 
a não vender para os atravessadores, que é a grande razão 
para  encarecimento dos preços.

   O consumidor oriximinaense tem de conviver com essa realidade todos os anos nesta mesma época. O preço exorbitante do pescado.
    Ao se aproximar o período da quaresma, mas precisamente a Semana Santa, o preço do pescado que abastece o mercado municipal dispara, ou seja, o aumento no preço do quilo dos peixes chega a ser ultrajante.
    Mesmo com a grande quantidade que é trazida todos os dias para ser vendida nos balcões do mercado, mesmo assim, os pescadores  elevam os preços.
     Um exemplo desse preço da elevação exorbitante, por exemplo é o pirarucu que há dois meses atrás era vendido por seis reais, hoje se o consumidor quiser degustar desse peixe terá que desembolsar quinze reais por quilo. O tambaqui pequeno, o roelo que também já foi vendido até por dois reais por quilo hoje para se conseguir o consumidor tem que desembolsar cinco reais. Um aumento de mais de cinqüenta por cento.
     Para o consumidor Guilherme Aranha, essa falta de vergonha só acontece por que não há fiscalização dentro do próprio mercado. “Ninguém se preocupa com o consumidor. Só pensam no bolso deles”, diz revoltado. Ele também diz que há uma outra razão para o aumento do pescado. Guilherme diz que os atravessadores compram por um preço e vendem três vezes  mais caro.
     Raimundo Viana, outro consumidor que faz coro às palavras de Guilherme dizendo que o descaso com a colônia Z 41 com essa falta de vergonha é revoltante. “Eu posso comprar o pescado, mas tem gente que não tem como conseguir comprar”, diz.
O pescador Simão Silva que vende pescado há dez anos diz que o consumidor reclama, mas esquece os preços dos arreios aumentam. “O gelo todos os dias sobe de preço e ninguém reclama, mas se aumentamos o preço do pescado, aí o mundo cai sobre nossas costas”, diz Simão.
     Para o responsável pela pesagem do pescado que abastece o mercado municipal, Antônio Farias, hoje não há uma tabela por que não tem um órgão fiscalizador. Ele diz que nada pode fazer se o pescador vende seus produtos  aos atravessadores. “Não há nada que obrigue à eles a venderem os peixes no mercado. Ele diz também que o pescador chega cansado e quer vender seus peixes não se importando com quem vai comprá-lo. “Ele quer saber de ir para casa descansar”, enfatiza.
    Todos os dias o mercado municipal é abastecido com mais de seiscentos quilos de pescado.

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