Os responsáveis
pelo mercado de peixes diz que não pode obrigar os pescadores
a não vender para os atravessadores, que é a grande razão
para encarecimento dos preços.
a não vender para os atravessadores, que é a grande razão
para encarecimento dos preços.
O consumidor oriximinaense tem de conviver com essa
realidade todos os anos nesta mesma época. O preço exorbitante do pescado.
Ao se aproximar o período da quaresma, mas
precisamente a Semana Santa, o preço do pescado que abastece o mercado municipal
dispara, ou seja, o aumento no preço do quilo dos peixes chega a ser
ultrajante.
Mesmo com a grande quantidade que é trazida todos os
dias para ser vendida nos balcões do mercado, mesmo assim, os pescadores elevam os preços.
Um exemplo desse preço da elevação exorbitante, por
exemplo é o pirarucu que há dois meses atrás era vendido por seis reais, hoje
se o consumidor quiser degustar desse peixe terá que desembolsar quinze reais
por quilo. O tambaqui pequeno, o roelo que também já foi vendido até por dois
reais por quilo hoje para se conseguir o consumidor tem que desembolsar cinco
reais. Um aumento de mais de cinqüenta por cento.
Para o consumidor Guilherme Aranha, essa falta de
vergonha só acontece por que não há fiscalização dentro do próprio mercado. “Ninguém
se preocupa com o consumidor. Só pensam no bolso deles”, diz revoltado. Ele
também diz que há uma outra razão para o aumento do pescado. Guilherme diz que os
atravessadores compram por um preço e vendem três vezes mais caro.
Raimundo Viana, outro consumidor que faz coro às
palavras de Guilherme dizendo que o descaso com a colônia Z 41 com essa falta
de vergonha é revoltante. “Eu posso comprar o pescado, mas tem gente que não
tem como conseguir comprar”, diz.
O pescador Simão Silva que vende pescado há dez anos
diz que o consumidor reclama, mas esquece os preços dos arreios aumentam. “O
gelo todos os dias sobe de preço e ninguém reclama, mas se aumentamos o preço
do pescado, aí o mundo cai sobre nossas costas”, diz Simão.
Para o responsável pela pesagem do pescado que
abastece o mercado municipal, Antônio Farias, hoje não há uma tabela por que
não tem um órgão fiscalizador. Ele diz que nada pode fazer se o pescador vende
seus produtos aos atravessadores. “Não
há nada que obrigue à eles a venderem os peixes no mercado. Ele diz também que
o pescador chega cansado e quer vender seus peixes não se importando com quem
vai comprá-lo. “Ele quer saber de ir para casa descansar”, enfatiza.
Todos os dias o mercado municipal é abastecido com
mais de seiscentos quilos de pescado.
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