sexta-feira, 23 de abril de 2010

Diretoria de Vigilância em Saúde realiza campanha de desratização

   A campanha “Saúde começa em Casa” da diretoria de Vigilância em Saúde iniciou com uma nova roupagem no último dia 12, agindo com força total, a primeira ação do programa foi o desratização na cidade de Oriximiná.
   Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, a médica sanitarista Márcia Campos, a população clamava por esse tipo de ação, haja vista que a proliferação de roedores aumentava à cada dia e com isso a probabilidade de surgimento de doença como a leptospirose. “Agimos com força total e estamos muito contentes com o resultado”, comemorou a sanitarista. Dra. Márcia fez questão de frisar que a última campanha aconteceu em 2005 e portanto, a necessidade que houvesse uma nova era grande.

   A grande diferença desta campanha para a outra foi com uma noiva roupagem, ou seja, estão participando mais de 30 agentes de endemias e isso fez com que o trabalho que aconteceria em 45 dias, em apenas duas semanas já está se obtendo êxito, ou seja, o número de ratos mortos nas ruas e nos terrenos baldios é notório, diz Campos. “A superinfestação dos roedores era grande e as pessoas reclamavam que já estavam entrando nas casas, houve a necessidade agirmos de forma que causasse impacto então, abri mão de toda a estrutura que já tínhamos para a aquisição de todos esses agentes que receberam curso de capacitação durante sete dias”, disse.
   Para o aposentado, Dionízio de Almeida Lavor, que mora no bairro Santa Terezinha, zona norte da cidade, já não dava para se deparar com tantos ratos que devido o aumento da população, já estavam migrando dos quintais para a rua e isso, em plena luz do dia, disse o aposentado.
   Questionada por nossa reportagem, o porquê de somente agora acontecer a campanha, a sanitarista explicou que aconteceram alguns atropelos como o surto de malária, a cheia no primeiro semestre esses e outros fatores contribuíram para que a diretoria deixasse de focar suas ações no combate aos roedores.
Sobre a campanha Saúde começa em Casa, Dra. Márcia diz que ela tem um histórico muito longo e já foi propagada até me âmbito nacional e por essa razão foi redesenhada por vários Estados que fazem dentro de sua realidade, essa atividade.
Veneno - Sobre o veneno que foi colocado nas tocas nos diversos bairros da cidade, a sanitarista diz que foi comprado 1500 quilos de raticida, 1000 de raticida parafinado (É apropriado para o período de chuva, com resistência à água, enxurrada, etc) e o granulado para uso interno.
   Os bairros mais infestados são o de Nossa Senhora das Graças, seguido do bairro de São Pedro, ou seja, a zona sul e Perpétuo Socorro (zona leste). Um fato curioso explica Dra. Márcia e que esses nesses bairros também o número de focos de dengue também é altíssimo, isso é um a calra demonstração que está faltando conscientização dos moradores dessa área. “São práticas diárias que a população está deixando a desejar”, diz.
Terrenos baldios – A sanitarista faz questão de ressaltar que esses terrenos que os donos não tem cuidado de limpá-los, estão propensos à proliferação dos roedores por que serve de toca. “A gente pede que os donos limpem seus quintais, por que só assim, o crescimento de roedores diminui ,”, enfatiza.
   Em Oriximiná, foram suspeitos dois caos de leptospirose em 2009, mas foram descartados após exame em Belém.

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