sábado, 31 de julho de 2010

Oriximiná faz coleta de recipientes de plástico para transformá-lo em material reciclado.

   Nos dias atuais não se pode ignorar o que acontece com o meio ambiente. A destruição é causada pelo próprio homem. De norte a sul do Planeta, ele pratica impiedosamente qualquer tipo de agressão contra a própria natureza.
   Preocupado com esses dados, o microempresário Raimundo de Oliveira Brabosa, o Mundico, de 56 anos encontrou uma forma de evitar que esses números aumentem e também um meio de sobrevivência. 
   Ele recicla recipientes de plásticos que uma vez jogados no rio, ou em terrenos baldios leva cerca de 500 anos para ser decompostos. Enquanto isso,a degradação do meio ambiente é avassaladora. Apesar de ainda está no início, Raimundo explica como começou todo esse trabalho.
   Ele conta que sempre se deparou um número elevado desses recipientes, nos lixos das ruas e resolveu mudar a situação.
   O primeiro passo foi saber se havia mercado para o novo tipo de empreendimento que estava entrando e descobriu há duas fábricas que trabalham com material reciclado. A segunda saída foi coletar todo o material para vender ao mercado santareno. “Fazemos a coleta nas ruas, em supermercados e bares, tudo isso no corpo a corpo”, explica o microempresário.
   A compra do plástico custa vinte e cinco centavos e depois de refinado, ou seja, de estar apto para uso de reciclagem, esse material é vendido nas fábricas em Sanatrém pelo preço de um real o quilo. Raimundo fatura em média livre cerca de mil reais mensais.
Ele finaliza fazendo um apelo à população; “Como nós já temos esse processo m Oriximiná, pedimos a colaboração do pessoal a trazer até nós que compramos, não adianta jogar no lixo que acabamos fazendo mal a nós mesmos”, diz o microempresário.

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